domingo, 24 de julho de 2011

Saudades





Bubba Smith - 28 de fevereiro de 1945 – 3 de agosto de 2011
Antiga estrela do futebol americano e ator da saga "Academia de Polícia"






Ítalo Balbo Di Fratti Coppola Rossi, ou apenas Ítalo Rossi (Botucatu, 19 de janeiro de 1931 - Rio de Janeiro, 2 de agosto de 2011) foi um dos grandes atores brasileiros.

Fez participações importantes em novelas como Escrava Isaura, Araponga, Senhora do Destino e Belíssima. Também foi o Rei Minos no episódio "O Minotauro" do Sítio do Pica-pau Amarelo em 1978. Seu último papel marcante na TV foi no humorístico Toma Lá, Dá Cá (2008), da Rede Globo, onde interpretou Seu Ladir que popularizou o bordão "É mara".










Luiz Carlos Monteiro
24 de outubro de 1957 - 29 de julho de 2011




Literata e professor pernambucano


Meus grandes interesses são a literatura e a arte. Isto não significa que não teria interesses por outras coisas como, por exemplo, a vida de fora, a vida que faz seu apelo quando se sai da reflexão que a leitura e a escrita proporcionam.

Luiz Carlos Monteiro







Amy Winehouse - 14 de Setembro 1983 / 23 de Julho 2011
Cantora e compositora inglesa de soul, jazz e R&B. Seu primeiro álbum, Frank, de 2003, foi muito bem recebido, comercial e criticamente, e o segundo, de 2006, Back to Black, deu a ela seis indicações ao Grammy, das quais venceu cinco.

domingo, 17 de julho de 2011

Aposta


Conto premiado com o 1º Lugar no I concurso literário Farroupilha/RS -2008

Malungo


Pedro “Fézinha”, como era conhecido em sua comunidade, era obcecado por jogo de bicho. Ele já tinha ganhado algumas vezes em outros tipos de jogos. 1771: esses números não lhes saíam da cabeça; jogava todo santo dia na banca preferida.

Certa vez sonhou com sua casa e viu na parede os números preferidos. Acordou confiante; naquela manhã resolveu apostar um pouco mais alto: separou quase todo dinheiro da feira do mês. Tomou café e foi para a banca.

Apostou tudo naquele palpite.

Bem mais tarde, foi almoçar num restaurante. Na saída pegou vários guardanapos e colocou no bolso junto com o pule do jogo do bicho, atravessou a rua e foi pagar a conta de luz na lotérica em frente. A fila era grande, Pedro transpirava muito. Lembrou dos guardanapos no bolso, enxugou o suor da testa, jogando aquele bolo de papel no lixo.

No meio da tarde, saiu o resultado do dia. Na frente da banca, alguém aflito suava nervoso. Procurava nos bolsos alguma coisa que parecia importante. Estampado no primeiro prêmio podia se ver a milhar 1771.


terça-feira, 12 de julho de 2011

Tempo Ácido



Em maio de 2009, Massapê, parceiro e colaborador do DE CARA, se baseando no poema "Tempo Ácido", de Malungo, que, no ano anterior, ganhou o 1º lugar no Concurso de Poesia do Sintepe, em homenagem a Solano Trindade, captou imagens com sua câmera, num domingo no centro vazio da cidade do Recife.


Malungo e Leonardo Chaves fizeram a edição das imagens e a produção contou também com a colaboração de Ricardo Silva do Estúdio ConstelaSom - Paulista, PE na sonorização e do casal Elza e Edvaldo Barros Lins, que, gentilmente cedeu a sua interpretação de 'La Boheme' em piano e violino.


O curta teve participação na edição de Julho de 2009 no festival TV no Parque, promovido pelo coletivo Media Sana, no Recife e também foi exibido na TV Universitária (canal 11, Recife) algumas semanas depois do evento.


Veja agora, esse belo trabalho, baseado na obra de Malungo, em que ele mesmo recita seu poema "Tempo Ácido":








A Cara da Poesia



O poeta Malungo sempre se mostrou inquieto com algumas questões durante a sua trajetória. Ora, todos os poetas, artistas e pessoas de ideias que se prezem são, e devem ser mesmo, inquietas com a realidade, mas, o que diferencia o poeta Malungo do resto da maioria é a sua preocupação em fazer algo, em contribuir para que mais pessoas se beneficiem da circulação das ideias através da literatura. Para ele não basta somente escrever, recitar, editar e publicar poesia e sim fazê-la circular, torná-la parte da vida das pessoas, e não só a poesia de autoria dele, mas de toda a poesia de qualidade.


E foi dessa sua inquietação que surgiu o seu envolvimento com os fanzines.
Inicialmente, participando de zines editados por outros, como o Poesia Descalça, Balaio de Gato e Caos. A partir de 2000 começou a editar o Frente e Versos que durou até 2002 quando apareceu o De Cara com a Poesia, fruto de sua parceria inicial com o poeta Bruno Candéas.

Este fanzine não veio com o objetivo de divulgar a ideias de seus editores, de um grupo de poetas, de uma academia, nada disso, apareceu pra difundir e incentivar a criação poética na sua forma mais abrangente.


O fanzine é amplamente distribuído em dezenas de pontos, principalmente bibliotecas públicas e de forma totalmente gratuita, sua tiragem é (hoje, julho/2011) de 5000 exemplares, também são enviadas cópias, seja pelos correios ou internet para diversos estados do país, ou seja, dá pra todo mundo!


Mas nada disso funciona sem que haja muito esforço e até mesmo abnegação. Todo esse trabalho, infelizmente, ainda esbarra na falta de de apoio e compreensão por parte de alguns setores que insistem em não perceber a importância agregadora e socializante do fanzine, aliás, que já deixou de ser um fanzine qualquer, e já é, "queiram ou não queiram os juízes", parte da cena cultural do estado. Nele o leitor pode ter as mais variadas informações, sobre, por exemplo, eventos, recitais e sites através dos quais se pode ter contato com a poesia viva e onde escritores iniciantes e aspirantes a poeta podem intercambiar seu trabalho.


Portanto, e com o perdão da redundância e do trocadilho infame, o De Cara mostra a cara da poesia, e não dá para ignorar a importância de um veículo como esse, que se preocupa não só em falar, mas principalmente, em fazer com que se fale e que se tenha vez as ideias de quem pensa alguma coisa boa para a humanidade.